Projeto Jovem Pesquisador

1. Introdução

A ACM promove o desenvolvimento de projetos, estudos científicos e trabalhos no âmbito do ensi­no, pesquisa e extensão. No desempenho deste propósito, a ACM proporciona à comunidade exter­na, ações que priorizem suas necessidades de capacitação e de busca de novos conhecimentos.

No âmbito das ações de extensão, o projeto Jovem Pesquisador é um ensejo relevante de familiari­dade com a pesquisa e com o trabalho científico, oportunizando ao participante uma apropriação de conhecimentos basilares para o exercício da função de pesquisador em todos os ambientes do conhecimento humano, conquanto privilegiando o uso de ferramentas matemáticas, ontológicas e metafísicas.

2. Justificativa

A formação básica no Brasil dá prioridade à passividade do aluno no processo educacional, num ambiente quase exclusivamente teórico, que se desenvolve com ênfase na memorização de curto prazo de todo o conteúdo do ensino.

Dessa forma, o aluno adentra à ambiência da educação superior ou tecnológica com enorme defi­ciência de conhecimento e de experiências práticas com os discernimentos substanciais das ciên­cias, dificultando o relacionamento com as diversas disciplinas da educação superior. Em especial, sofrível é a compreensão, ânimo e capacidade de articular uma pesquisa científica, por vultosa consternação com o manejo precípuo de uma investigação científica.

O projeto Jovem Pesquisador tenta superar todas essas dificuldades, induzindo ao aluno a apro­priar-se de fundamentos do conhecimento e do trabalho científico, bem como de sua competente documentação e exposição.

3. Objetivos

Objetivo Geral:

Apoderamento de fundamentos do conhecimento e do trabalho científico, bem como de sua com­petente documentação e exposição.

Objetivos específicos:

a) Distinguir senso comum do juízo nas ciências.

b) Conhecer as diversas classificações da pesquisa e investigação científicas.

c) Elaborar design de pesquisa e sua respectiva engenharia.

d) Conhecimentos básicos de método e de ferramentas de pesquisa.

e) Iniciação no trabalho de pesquisa em grupo, autônomo orientado e multidisciplinar.

h) Documentação da pesquisa em trabalho científico normatizado (ABNT).

i) Exposição, documentação e publicação de resultados de pesquisa.

j) Divulgação do trabalho científico na comunidade.

4. Método

  • Filandês
  • Singapuriano
  • Método ACM

I. Método Filandês

Desde a divulgação dos primeiros resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), em 2001, a Finlândia tem-se destacado como um dos países de melhor desempenho dos estudantes e menor desigualdade entre as escolas.  Embora o sucesso educacional da Finlândia esteja associado a fatores políticos, sociais, econômicos e culturais, que precisam ser relativizados na comparação com outras nações, a experiência daquele país nórdico induz à reflexão sobre aspectos relevantes do debate atual a respeito de reformas educacionais, inclusive no Brasil, revelando caminhos e políticas alternativas para alcançar equidade e qualidade na educação.

  • Pedagogia baseada na investigação.
  • Abordagem inovadora do ensino e da aprendizagem.
  • Professores altamente qualificados e treinados.
  • Ensino autônomo – livre para decidir a melhor forma de fazer o seu trabalho.

Diferencial

  • Aplicações digitais para envolver os alunos
  • Plataformas de e-learning baseadas na nuvem e soluções de infraestrutura.
  • Auto-avaliação em vez de competição
  • Sistemas de avaliação que fornecem análises de aprendizagem únicas.
  • Ativisto do Aluno em sala de aula
  • O aluno torna-se o autor da Educação, assumindo 70-80% do manejo de ferramentas em busca do conhecimento. Enquanto, ao professor resta 20-30% de ativismo, geralmente por meio de orientação. Ademais, os alunos de maior idade biológica e/ou maior carga de maturidade, servem como monitores para os de menor idade e/ou maturidade.
  • Fora da sala de aula – Para o mundo
  • Soluções móveis lúdicas, jogos educativos e software.
  • Quase 90% continuam a frequentar o ensino e formação profissional, oferecendo um caminho para o ensino superior – ou diretamente para a vida ativa.

II. Método Singapuriano

Conforme mostra a prova de avaliação internacional Pisa, realizada todos os anos pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), os melhores estudantes de matemática do mundo estão em Singapura. O Método de Singapura (também conhecido como “Mastery Approach” ou “Abordagem com Maestria“) volta-se especialmente ao ensino da matemática.

No método de Singapura, os professores trabalham em equipes usando objetos reais para ensinar. A idéia é se concentrar em resolver problemas e en­tender o racio­cínio lógico por trás das operações e conteúdos, em vez da habitual “decoreba”.

Aplica-se aos alunos a chamada abordagem CPA (concreto, pictórico e abstrato). As aulas usam objetos, fotografias e símbolos para exemplificar proble­mas. Blocos de diferentes cores representam todos os tipos de ideias matemáticas, como frações, por exemplo.

É comum o professor incorporar desenhos e diagrama às atividades. Trata-se, assim, de uma abordagem muito visual e também auditiva.

Diferencial

Abordagem visual e auditiva

É comum o professor incorporar desenhos e diagrama às aulas. Trata-se, assim, de uma abordagem muito visual e também auditiva.

Ideias versus Conceitos

O singapuriano Yeap Ban Har, matemático considerado um dos líderes mundiais no método, argumenta que os objetos permitem que as crianças explorem diferentes ideias quando estão aprendendo um conceito.

Pensar como matemático

Mais do que simples operações, o modelo quer fazer os alunos ‘pensarem como um matemático’“, diz Andreas Schleicher, diretor de educação da OCDE e coordenador do teste Pisa.

Menos conteúdo, mais profundidade

Trata-se de ensinar menos tópicos, mas em maior profundidade. Em teoria, todos os alunos evoluem em um ritmo semelhante, porque os professores esperam que todas as crianças aprendam um conceito específico antes de passar para o próximo.

III. Método ACM

Promover a Felicidade e Alegria na escola para alunos e professores.

5. Público Alvo

O projeto Jovem Pesquisador elege como público-alvo alunos (nível médio e integrado), estudantes (educação superior) e a comunidade externa. Pessoas que tenham o ensino fundamental II completo (ou cursando) em busca de qualificar e complementar sua formação profissional e/ou expandir novos conhecimentos.

6. Coordenação Geral

Acelino Pontes

7. Inscrição

Google Forms: https://forms.gle/EPa8rajipnHkNy7i7

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