Filosofia de Hegel

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A apresentação tem como objetivo expor de forma simples, sintética e coesa os principais sistemas da obra do filósofo alemão, muito conhecido e citado devido à sua influência na história da filosofia e do conhecimento em geral, mas pouco lido compreendido devido à sua reputação de escrever de maneira difícil.

Dialética Hegeliana

A filosofia de Hegel, inserida no movimento romântico e pós-kantiano do século XIX, é um marco crucial na história do pensamento ocidental. Em um contexto marcado por mudanças políticas, sociais e científicas, Hegel buscava integrar as ideias de seu tempo em um sistema filosófico abrangente.

Influenciado pelo Iluminismo, pela Revolução Francesa e pelos avanços na ciência, o filósofo alemão viu a necessidade de reconciliar a razão e a experiência para compreender o mundo de maneira mais completa.

Experimentação e Desenvolvimento

Hegel, em sua busca pela verdade, desenvolveu uma abordagem única conhecida como dialética. Ele via o progresso do pensamento humano como um processo de contradição e superação, onde as ideias conflitantes se fundem para formar uma síntese mais avançada. Esta abordagem experimental da filosofia, enraizada na lógica e na dialética, influenciou gerações de pensadores.

Em “A Fenomenologia do Espírito”, Hegel explora a natureza da consciência e da autoconsciência, promovendo uma investigação experimental do eu e do conhecimento.

Aplicações na Atualidade

Apesar de suas raízes históricas, a filosofia hegeliana continua a inspirar pensadores contemporâneos em diversas disciplinas. Nas ciências sociais, a dialética de Hegel pode ser vista como uma ferramenta para entender a dinâmica das relações sociais e históricas.

Autores como Herbert Marcuse aplicaram conceitos hegelianos à crítica da sociedade industrial. No campo da inteligência artificial, a dialética hegeliana também encontrou eco, influenciando abordagens que buscam integrar sistemas complexos e adaptativos.

Política e Participação Cidadã

Projetos que aplicam a filosofia de Hegel na esfera política têm emergido como experimentos inovadores. Iniciativas que promovem a participação cidadã, baseadas na visão hegeliana da sociedade como um organismo em constante evolução, buscam criar espaços de deliberação e colaboração. Um exemplo é o projeto “Ágora Moderna”, que utiliza plataformas digitais para envolver os cidadãos na tomada de decisões políticas, inspirando-se na visão hegeliana da autoconsciência coletiva.

Cultura Organizacional e Gestão Empresarial

No mundo dos negócios, a aplicação da filosofia de Hegel tem encontrado espaço na construção de culturas organizacionais mais integradas e eficientes. Empresas que adotam a dialética hegeliana buscam superar contradições internas, promovendo uma síntese que proporcione um ambiente mais harmonioso e produtivo. O projeto “Harmonia Corporativa”, por exemplo, utiliza princípios hegelianos para desenvolver estratégias de gestão que buscam a reconciliação de interesses diversos em ambientes corporativos complexos.

Educação Transformadora e Inclusiva

Na educação, a filosofia de Hegel inspira projetos que visam uma abordagem mais holística e inclusiva. Iniciativas pedagógicas, como o programa “Educação Dialética”, buscam integrar o desenvolvimento intelectual, ético e emocional dos alunos. Ao considerar a educação como um processo dialético, esses projetos buscam superar dicotomias tradicionais, promovendo uma compreensão mais completa do conhecimento.

Referências Bibliográficas

Hegel, G. W. F. (1807). Fenomenologia do Espírito.

Marcuse, H. (1941). Razão e Revolução.

Nota: Parte do texto foi produzida em sinergia com IA.

Rafael Ramos Cioquetta

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (2005).

Mestrado em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012).

Doutorado em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul(2019).

Possui experiência como professor no Ensino Básico (Prefeitura de Esteio-RS, 2011-2021).

Foi professor na Universidade Estadual da Paraíba (2021-2023). É um dos líderes do GP Núcleo de Pesquisa em Filosofia, Interdisciplinaridade e IA.

Tem experiência na área de Metafísica e Epistemologia, com ênfase em Dialética, Filosofia do Direito, Filosofia Política, Idealismo Alemão e Filosofia da História.

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