O trabalho de pesquisa exige um mínimo de inteligência privilegiada. Esse fato vai colocar, com muita frequência, o pesquisador em situação de isolamento social, por não encontrar pessoas em seu redor, com quem compartilhe os seus pensamentos esquisitos e totalmente fora da caixa. Portanto a depressão será uma constante companheira oculta de quem se aventura no mundo iluminado do descobrir novos conhecimentos e novas maneiras de ser. Quanto maior o grau de inteligência, maior a frequência das depressões e, assim, não encontram com facilidade gente que pense tão rápido e tão diferenciado para interação social.
O projeto Jovem Pesquisador não poderia deixar essa temática fora do seu currículo, no intuito de oferecer ferramentas apropriadas para que desde o início da carreira, o pesquisador possa manejar essa companheira oculta com maestria.
Na esteira de Eratóstenes – conhecido por calcular a circunferência da Terra e o método científico – por observar, definir, e mensurar o caso particular, para calcular/encontrar um valor base, daí calcular o todo, o projeto tenta encontrar uma solução para o enigma, que afetou o grande Albert Einstein por toda a vida.
No último Laboratório Virtual, a busca de uma definição precisa, restou a constatação de que o fenômeno não é uma doença, no máximo um distúrbio. Mas, seria um distúrbio hormonal ou de neurotransmissores? Infelizmente a literatura na espécie não esclarece essa questão. Entretanto, se constata que em assim sendo, o ‘remédio’ não seria a aplicação de hormônios ou de neurotransmissores.
Enceta-se a indagação se somos capazes de desenvolver um sistema próprio e personalíssimo para domar essa companheira oculta.
No mínimo, constatou-se que o estudioso necessita aceitar o fenômeno como um evento normal e até necessário. Num segundo momento, vê-se que enfrentar a problemática somente com desenlace personalíssimo, ao mesmo tempo diferenciado a cada situação, mas não antes de atender ao apelo da depressão por alguma mudança, às vezes até radical.
Isso parece complicado, mas Albert Einstein conseguiu domar a sua ‘companheira oculta’, em especial, com musicalidade ao violino.
O projeto Jovem Pesquisador se desenvolve com Laboratório Virtual, aos sábados, das 8 as 12 horas, na plataforma Google Meeting. Podem se inscrever alunos do Ensino Médio e estudantes universitários de todas as áreas. Professores do Ensino Médio e Formação Superior podem participar do projeto como preparação para a atividade de orientadores de pesquisas.
Inscrição: https://forms.gle/EPa8rajipnHkNy7i7
Informação: academiacearensedematematica@gmail.com