O mundo científico aguarda há séculos pela incrementação da mais importante área da Matemática, na atualidade. Não se sabe ao certo os motivos desse retardo, mas se vislumbra que os matemáticos de hoje, no mínimo não estão revestidos do espírito dos navegadores e seus matemáticos dos tempos áureos dos descobrimentos: embora a Igreja Católica, ao tempo, dogmatizava que a terra seria plana, isso não desmotivou devotos descobridores, como Colombo ou Cabral, ou seus devotos financiadores como a piedosa Rainha Isabel de Espanha ou Dom Manuel, Rei de Portugal. Falta de fé ou amor incomensurável às aventuras?
Os novos tempos vêm demonstrando que os matemáticos teimam em não enfrentar problemas que não se deixem algebrizar, no mínimo reduzir a uma expressão complexa ou transcendente. Nesses casos, se acolhem sob o manto do imaginário, transcendente, inumerável, indefinível ou simplesmente fora de sua área de atuação. Isso é muito grave, pois as ciências tidas como exatas, desde Descartes e Spinoza [René Descartes e Baruch Spinoza] estão invadindo o espaço transcendental, mas sem grandes sucessos, notadamente pela falta de recursos matemáticos, na espécie.
Com Max Planck 1858-1947) a Física inaugura uma desafiadora era, superando enormemente a Física de Isaac Newton (1643-1727), justo quando não se dispunha de ferramentas matemáticas adequadas para o manejo experimental e ideológico do cosmológico e do nanológico, para avançar. A Partir da chamada Lei de Planck da Radiação, ele desenvolve, em cooperação com Albert Einstein (1879 -1955) e Niels Bohr (1885-1962) uma das maiores revoluções dos últimos séculos: a Teoria Quântica.
Nesse mesmo tenor, Einstein dá continuidade ao trabalho de Planck, construindo a Teoria da Relatividade, o Princípio da Equivalência, a Mecânica Quântica, Teoria do Campo Unificado, e dedica-se então ao estudo de Fótons, do Quantum de Energia e de várias teorias outras.