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Femininismos e Social Studies of Tecnology - Academia Cearense de Matemática

Femininismos e Social Studies of Tecnology

Inscrições: https://forms.gle/2xjEMLa2o922KGgNA
Informações: acm@acm-itea.org

Na sociedade informacional os feminismos encontram novos espaços de lutas, a exemplo do ciberespaço, dando maior visibilidade e alcance das pautas relacionadas às questões de gênero.

Na sociedade informacional os feminismos encontram novos espaços de lutas, a exemplo do ciberespaço, dando maior visibilidade e alcance das pautas relacionadas às questões de gênero.

Mas, esses mesmos espaços podem veicular fakenews e promover uma visão distorcida sobre o próprio entendimento do que são os feminismos.

Ainda, o uso dessas tecnologias pode acirrar problemas de discriminação de gênero quando a inteligência artificial reproduz padrões sexistas, comprometendo questões como empregabilidade, confirmando a divisão sexual do trabalho, gerando violência institucional no âmbito do sistema Judiciário entre outros aspectos. Por isso, odesenvolvimento e o uso dessas novas tecnologias requer análise por uma perspectiva de gênero a fim de que não sejam reificantes de padrões opressores.

O feminismo e os Estudos Sociais da Tecnologia (SST) são campos distintos, mas que têm muitas conexões importantes. O feminismo luta pela igualdade de gênero e direitos para as mulheres, enquanto os SST examinam como as tecnologias são criadas, utilizadas e impactadas pela sociedade. Juntos, esses campos podem ajudar a entender como as questões de gênero se relacionam com a tecnologia e como a tecnologia pode ser utilizada para melhorar a vida das mulheres.

I. Como as questões de gênero afetam a criação e o uso da tecnologia

Os estudos sociais da tecnologia mostram que as questões de gênero têm um impacto significativo na criação e no uso da tecnologia. Por exemplo, as tecnologias são frequentemente projetadas e testadas principalmente a partir de estereótipo masculino, o que pode levar a produtos que não atendam às necessidades das mulheres. Além disso, as mulheres são frequentemente excluídas da criação de tecnologia, o que significa que suas perspectivas e necessidades não são levadas em conta. Isso pode levar a tecnologias que são menos acessíveis e menos úteis para as mulheres.

II. Como a tecnologia pode ser usada para acurar a vida das mulheres

Embora as questões de gênero possam afetar negativamente a criação e o uso da tecnologia, a tecnologia também pode ser usada para melhorar a vida das mulheres. Por exemplo, a tecnologia móvel pode ser usada para ajudar as mulheres a obter informações sobre saúde e direitos, e as redes sociais podem ser usadas para conectar as mulheres e apoiá-las. Além disso, a tecnologia de automação pode ajudar a reduzir a carga de trabalho desproporcional que muitas mulheres enfrentam.

III. A importância de incluir as perspectivas das mulheres na criação e no uso da tecnologia

Para garantir que a tecnologia seja criada e usada de forma a beneficiar as mulheres, é crucial incluir as perspectivas das mulheres na criação e no uso da tecnologia. Isso pode incluir ocasionar que as mulheres estejam representadas em equipes de criação de tecnologia, e garantir que as necessidades e ensejos das mulheres sejam levados em consideração no processo de design e desenvolvimento de tecnologias. Além disso, é importante considerar as implicações éticas e políticas de novas tecnologias e avaliar se elas podem perpetuar desigualdades de gênero ou causar danos adicionais. A inclusão das perspectivas das mulheres na criação e no uso da tecnologia pode ajudar a garantir que as tecnologias sejam desenvolvidas de forma a beneficiar todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.

Fonte: Parte do texto foi produzido com sinergia de IA.

Samia Moda Cirino

Doutora em Direito pela Universidade Federal doParaná (UFPR) na linha de Direitos Humanos e Democracia.

Mestra em Direito e Bacharela em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Professora no Programa de Mestrado Profissional em Direito e no Curso de Graduação em Direito das Faculdades Londrina (FL).

Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Sexualidade, Direito e Democracia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Núcleo de Pesquisa em Tecnologias, Subjetividades e Decolonialidade da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG).

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