um grande indicador social
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Informações: acm@acm-itea.org
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Desde o ano 2000, a OPAS/OMS vem observando reduções anuais de mortalidade materna superiores a 5,5%. Nesse contexto, avalia-se que 99% das mortes maternas ocorrem em países em desenvolvimento; ocorrendo com maior expressão entre mulheres que vivem em áreas rurais e comunidades mais pobres.
A OPAS/OMS aponta como
a) principais causas para os óbitos:
- Hipertensão (pré-eclâmpsia e eclâmpsia),
- Hemorragias graves (principalmente após o parto),
- Infecções (normalmente depois do parto),
- Complicações no parto,
- Abortos inseguros
b) fatos emblemáticos
• Todos os dias, aproximadamente 830 mulheres morrem por causas evitáveis relacionadas à gestação e ao parto no mundo.
• 99% de todas as mortes maternas ocorrem em países em desenvolvimento.
• A mortalidade materna é maior entre mulheres que vivem em áreas rurais e comunidades mais pobres.
• Em comparação com outras mulheres, as jovens adolescentes enfrentam um maior risco de complicações e morte como resultado da gravidez.
• Cuidados antes, durante e após o parto podem salvar a vida de mulheres e recém-nascidos.
• Entre 1990 e 2015, a mortalidade materna no mundo caiu cerca de 44%.
• Entre 2016 e 2030, como parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a meta é reduzir a taxa global de mortalidade materna para menos de 70 por cada 100 mil nascidos vivos.
Fonte: https://www.paho.org/pt/node/63100
Eliana Martorano Amaral
É Professora-Titular de Obstetrícia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde atua. Concluiu o mestrado (1992) e doutorado em Tocoginecologia (1996) e Livre-Docência (2006) na Unicamp.
Fez pós-doutorado na London School of Hygiene and Tropical Medicine, em 2001-2, em Pesquisa Aplicada à Saúde Sexual e Reprodutiva, com o tema da morbidade materna grave (near miss) e especialização na Foundation for Advancement of Medical Education and Research (FAIMER), na Filadélfia, em 2003-4.
Coordena o Núcleo de Avaliação e Pesquisa em Ensino na Saúde na FCM/Unicamp. É facilitadora internacional do programa Faimer-Philadelphia e membro Internacional do National Board of Medical Examiners, nos EUA. É consultora do Departamento de Saúde Reprodutiva da Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2002, membro do Comitê Assessor em DST do Ministério da Saúde, da Comissão de Pré-Natal da Federação das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Membro do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo, com mandato até agosto/2023.
Ocupou a função de Pró-Reitora de Graduação na Unicamp de 25/abril/2017 a 26/abril/2021. De 2007 a 2017, foi co-diretora do Programa de Desenvolvimento ente Faimer Brasil, com apoio da Organização Panamericana da Saúde e da FAIMER- Philadelphia. Coordenou a Comissão de Avaliação Profissional de 2008 a 2012, da Febrasgo e participou da Comissão de Normatização de Títulos de Especialista da Associação Médica Brasileira (AMB).
Foi presidente da Comissão de Corpo Docente da FCM-Unicamp e membro da Comissão Interna de Desenvolvimento Docente da Unicamp de julho/2013 a abril/2017 e chefe do Departamento de Tocoginecologia da Unicamp de dezembro/2015 a abril/2017. Foi diretora da Divisão de Obstetrícia do CAISM-UNICAMP de 05/2003 a janeiro/2011 e assessora da Pró-Reitoria de Graduação da UNICAMP de março/2011 e abril/2013.
Atua na área de Medicina, com ênfase em infecções congênitas, saúde sexual e reprodutiva incluindo DST-HIV/Aids, assistência à gestação e parto, gestão de serviços, educação superior e educação para médicos e demais profissionais da saúde. É revisora para periódicos e palestrante convidada para eventos nacionais e internacionais nas diversas áreas temáticas de atuação científica.