Inteligência artificial e geometria fractal
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Existem porém desafios importantes a serem resolvidos para este tipo específico de aplicação, como o fato de que não temos uma interpretação direta do processo que levou à resposta fornecida pelo algoritmo para o problema.
Isso caracteriza o método como uma “caixa preta”, algo que muitas vezes não é interessante do ponto de vista do especialista em saúde.
Neste contexto, modelagens que tenham uma interpretação biológica mais intuitiva, como a oferecida pela geometria fractal, podem auxiliar no desenvolvimento de um modelo mais interpretável.
Esta apresentação visa discutir esta combinação e apresentar uma aplicação no auxílio ao diagnóstico do carcinoma neuroendócrino de pulmão.
João Batista Florindo
Atualmente é Professor Doutor no Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Possui pós-doutorado em Física Computacional pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP) (2016), estágio pós-doutoral na University of Birmingham (Inglaterra) (2014/2015), doutorado (2013) e mestrado (2009) pelo IFSC/USP e bacharelado em Ciências de Computação pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP) (2006).
Tem experiência nas áreas de Matemática Computacional e Ciência da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: redes neurais profundas, análise de imagens digitais e séries temporais, medidas de generalização de redes neurais e aplicações em imagens biológicas.
Conta atualmente com 60 trabalhos no Scopus e Web of Science (FATOR H 13), publicados em revistas e conferências internacionais respeitadas em áreas como Computação, Medicina e afins.
Em seu trabalho, tem contado também com parcerias internacionais com as universidades Incheon National University (Coreia do Sul), Birmingham e Aberystwyth (Reino Unido), além de colaborações com a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e outras universidades brasileiras, entre elas, unidades da USP/São Carlos, USP/São Paulo, UFU, UTFPR, UFRGS, UFPel, UFPR, entre outras.
Foi grantee do Instituto Serrapilheira em 2019 e no momento é pesquisador associado do centro FAPESP de inteligência artificial BIOS (Brazilian Institute of Data Science).
É também membro da diretoria da Academia Brasileira de Jovens Cientistas.